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Coral Cidade dos Profetas lança CD com composições do período colonial

by Paloma Morais

Foto: Eliane Gouvea

Duas apresentações marcam a estreia do trabalho, em Congonhas, no dia 20/04; e em Belo Horizonte, no dia 14/05

O público de Congonhas, Belo Horizonte e região terá a oportunidade de reviver um dos períodos mais marcantes da música sacra antiga, com o lançamento do CD Mestres do Colonial Mineiro. O trabalho, gravado pelo Coral Cidade dos Profetas, composto por 35 artistas e regido pelo maestro José Herculano Amâncio, conta com relíquias escritas no século XVIII. Duas apresentações marcam a estreia do álbum: no dia 20 de abril (quinta, véspera de feriado, às 20h), em Congonhas (Igreja de São José Operário – Rua São José, 42 | Centro) e no dia 14 de maio (domingo, às 16h), em Belo Horizonte (Basílica Nossa Senhora de Lourdes – Rua da Bahia, 1.596 | Centro). Ambos os eventos são gratuitos.

O CD, composto por cinco gravações festivas, revela pérolas com poucos registros fonográficos, como é o caso do Stabat Mater escrito por J.J.E Lobo de Mesquita (1746-1805), organista, maestro, compositor e professor brasileiro, considerado um dos grandes expoentes, senão o maior, da chamada Escola de Minas e um dos principais nomes da música erudita brasileira de todo o período colonial.

O Stabat Mater foi usado principalmente com duas funções cerimoniais: na sequência da Missa na Festa das Sete Dores da Beatíssima Virgem Maria, em 15 de setembro (é este que compõe o álbum), e, a partir de 1727, na Missa de Sexta-Feira após o primeiro Domingo da Paixão (também referido como o Manto da Beatíssima Maria). “A nossa música é riquíssima. Muitas das canções estão no inconsciente popular e outras preciosidades ficaram escondidas por décadas. Estamos fazendo gravação desse repertório com um coral experiente e de extrema qualidade. Foram quatro anos de ensaios dedicados a esse trabalho”, comenta o maestro.

No repertório do CD Mestres do Colonial Mineiro estão: Matinas de NatalCompositor não identificado, Século XVIII, 30´00’’ de gravação; Ofertório de Nossa Senhora da AssunçãoCompositor não identificado, Século XVIII; Stabat Mater – J.J.E Lobo de Mesquita 1746-1805, 5’40’’ de gravação; Maria Mater GratiaeMarcos Coelho Neto 1740-1806, 3’30’’ de gravação; e Magnificat Manoel Dias de Oliveira – 1735-1813 6´15’’ de gravação. Uma curiosidade relevada pelo maestro tem a ver com a assinatura das composições. “Neste período, no Brasil, era muito comum não haver informação sobre a autoria. Isso porque o mais importante era participar do rito. A obra em si e sua execução eram mais importantes que o nome”, explica.

SERVIÇO:

LANÇAMENTO CD MESTRES DO COLONIAL MINEIRO | CORAL CIDADE DOS PROFETAS
20 de abril (quinta, véspera de feriado), às 20h
Congonhas – Igreja de São José Operário – Rua São José, 42 | Centro

 

14 de maio (domingo), às 16h
Belo Horizonte – Basílica Nossa Senhora de Lourdes – Rua da Bahia, 1.596 | Centro
Ambas as apresentações são gratuitas

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